AT   Os princípios ativos e as indústrias

A produção de qualquer medicamento ou cosmético depende da manipulação de substâncias, que trazem princípios ativos responsáveis pela ação terapêutica no organismo. Os medicamentos, por exemplo, contêm também substâncias inativas usadas como veículo para o princípio ativo.

Estes excipientes garantem a eficácia dos fármacos, pois fazem com que estes tenham sua formulação fixada e processada pelo organismo. No Brasil, as importações de princípios ativos IFAS (ou APIs em Inglês) representam cerca de 90% do que é necessário pela Indústria farmacêutica. Os principais fabricantes de ativos são China, Índia, Europa e Estados Unidos.

O Brasil não se destaca no cenário mundial como produtor de ativos. No entanto, laboratórios nacionais e multinacionais de remédios já exportam seus produtos formulados no Brasil, mundo afora, principalmente para América Latina, Oriente Médio, Ásia e África. Alguns laboratórios nacionais têm adquirido outros laboratórios no exterior principalmente na América latina como estratégia de crescimento.

O setor de cosméticos

Controlados pela Câmara Técnica de Cosméticos da ANVISA e pela Resolução RDC nº. 211, de 14 de julho de 2005, os cosméticos por definição são os produtos de uso pessoal e perfumes que sejam constituídos por substâncias naturais ou sintéticas para uso externo nas diversas partes do corpo humano.

Suas formulações são complexas e utilizam inúmeras matérias-primas. Abaixo diversos exemplos de princípios ativos sintéticos como Benzofenonas, Hidroquinonas, Tocoferóis, Melaninas, Dióxido de Titânio, Óxido de Zinco, Vitamina A (Retinol), Peróxido de Benzoíla, Ácido Naftoíco, Enxofre, Taninos, Sulfetos de Selênio, Benzoato de Sódio, Sorbato de Potássio, Cloreto de Benzalcônio, Ácido Benzoico, Cloroacetamida, Parabenos, Fenóis, sais quaternários de Amônio, Timerosal, entre outros.